O caminho da Decah: do Cariocão para a Liga dos Campeões

Vinicius De Paula Machado
13 min readMay 9, 2023

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Recentemente, Giannis Antetokounmpo trouxe uma fala importante sobre sucesso e fracasso, durante uma entrevista à imprensa. Compartilhou que a jornada é tão ou mais importante do que um resultado que inspira sucesso e que todos precisamos ganhar e perder, se quisermos uma sociedade mais preparada para os desafios que estão por vir.

A reflexão sobre o processo, a trajetória e a importância do equilíbrio e da rede são caros à Decah, defensora da inteligência coletiva como norte de um verdadeiro trabalho de impacto. Neste artigo, queremos propor uma caminhada pela nossa história, associando a travessia à evolução dos campeonatos mais relevantes do futebol brasileiro, sulamericano e mundial.

A história da Decah começa:

  • no Carioca: a partir da geração de valor regional, co-criando redes de inovadores e empreendedores socioambientais e espaços que desenvolveram territórios na cidade do Rio de Janeiro;
  • Brasileirão: a classificação chega através do Processo de Diagnóstico Participativo com o Sistema B, onde ativamos e trabalhamos com empresas B ao redor de todo país, explodindo nossa bolha do sudeste;
  • Copa Libertadores: não tardou para a caminhada consistente da Decah alcançar a tão almejada Copa Libertadores, à medida que surge uma incrível oportunidade de unir a consultoria alemã GIZ, empresas B chilenas e Ministério de Transportes do Chile para a elaboração do Plano de Mobilidade Sustentável do país. Seguimos nos últimos anos firmes na classificação para a competição continental, participando do Encuentro+B em Mendoza na Argentina e o design e co-facilitação de experiências de integração de empresários B, como o Café LATAM.
  • Liga dos Campeões da Europa: mas uma hora a Terra fica pequena, e agora, a convite do B For Good Leaders Summit 2023 em Amsterdã, vamos rumo à “Liga dos Campeões” de impacto da Europa. Um evento dedicado a Yvon Chouinard, fundador da Patagônia e uma das 100 pessoas mais influentes do mundo. Como CEO da Decah, fui selecionado como um dos 100 líderes do sul global para estar no evento.

A B Lab For Good Leader é resultado de duas iniciativas: a Social Venture Network, fundada na década de 1990 como a primeira rede internacional de empreendedorismo sustentável, e a organização sem fins lucrativos B Lab, que estimula a certificação de empresas com responsabilidade socioambiental corporativa.

O evento em Amsterdã tem como objetivo estabelecer uma cooperativa global com lideranças que escolhem a responsabilidade socioambiental como centro das tomadas de decisão e tem foco no desenvolvimento de ações concretas para a co-criação de futuros desejáveis. São 1200 executivos de empresas do mundo todo compartilhando suas contribuições e trocando conhecimento sobre seus impactos para o mundo a partir dos seus produtos e serviços.

O “Cariocão” e a Goma

A jornada começa com compromisso local, na fase pré-Goma. Foi através do HUB Rio que tivemos a primeira vivência de comunidade de prática e possibilidade de desenvolvimento de skills de facilitação. Descobrimos propósito em colocar à serviço nossa disponibilidade e aprender novas habilidades em e para o coletivo. O HUB Rio foi uma iniciativa com objetivo de trazer um espaço de coworking com foco em inovação socioambiental para a cidade e discussão dos eventuais legados de Copa do Mundo e Olimpíadas para o Rio. Desse processo e experimentação, foi importante perceber que o equilíbrio de vocações é algo fundamental para uma comunidade de prática florescer: consultores, empreendedores, facilitadores, educadores e netweavers — a principal estratégia de impacto de um coletivo como esse é o fortalecimento da rede e o aprimoramento de mentalidades e habilidades para geração de impacto.

Desse aprendizado sentimos o chamado para montar o nosso esquadrão Gomático

O chamado foi para desenvolver a vivência de um espaço como plataforma de experimentação sobre empreendedorismo em rede. Com a lógica de que, se éramos pequenos e jovens, nossa maior chance de sobrevivência era através de uma articulação e cultura de troca de inteligência, recursos, produtos e novas formações táticas (joint ventures entre profissionais e empresas). De forma simples, construir o que hoje chamamos no mercado de “equipes/squads multidisciplinares” para atender demandas emergentes e complexas.

Vinicius Machado, Marcos Salles e Ushi Araujo co-fundadores da Carioteca

Os co-fundadores da Carioteca (nome original da Decah) à época (eu, Marcos Salles e Ushi Araújo) participaram de todos os GTs da Goma, apoiando na construção de dinâmicas para processos de tomada de decisão, governança compartilhada e entregas de acordo com o perfil dos GTs (infraestrutura, eventos, comunicação, jurídico, governança.). Co-criamos em conjunto com os demais “gomáticos” os ritos e ciclos de articulações do coletivo. Dessa experimentação, lapidamos a proposta de valor da Carioteca. A Goma se tornou uma plataforma de colaboração ilimitada que nos permitiu a vivência do que Jaime Lerner chama de “acupuntura urbana” ou de “cartografia afetiva territorial”. Como jovens predominantemente vindo da zona sul do Rio para a Zona Portuária na época da transição para o Porto Maravilha, houve um grande processo de aprendizado: o respeito às histórias e vocações locais, pois a Pequena África é considerada o berço da Economia Criativa da Cidade do Rio.

Primeira das 3 vezes que recebemos o Yunus no Rio

A Goma, que habitou a região ao longo dos anos, se aproximou e abriu espaços para outras iniciativas que já estavam lá: Afoxé Filhos de Gandhi, projetos da incubadora de negócios populares do Sebrae, artistas locais, festivais do Ministério da Cultura e intercâmbio de experiência com vários outros espaços colaborativos de outras regiões da cidade.

O Rio de Janeiro ecoa a poesia de ser opurgatório da beleza e do caos (chegando cada vez mais perto dos 50 graus): vivemos várias camadas da cidade sobrepostas. De um lado, uma beleza natural fantástica e do outro uma discrepante distribuição de renda. Bairros marginalizados e sem arborização, enquanto espaços de zonas privilegiadas recebem parques e estruturas que favorecem climas mais frescos e menos incidências climáticas. O carioca tem vocação para inovação social por conta da necessidade. E, por isso, dançar em um cenário caótico nos garante resiliência para experimentar outros lugares, contextos e desafios.

A conexão com o território é relevante, porque o vínculo e o envolvimento da rede com ele é fundamental para gerar impacto verdadeiro. Não é possível criar senso de comunidade sem envolvimento com território ou sem construir algo em conjunto. Assinar um serviço ou assistir ao mesmo tipo de conteúdo não faz da gente uma comunidade, se não tivermos outras camadas de engajamento e construção de estratégias ganha-ganha.

Reunião da Goma

A vivência e co-construção na Goma nos trouxe também a percepção de que todo associado (jogador do nosso elenco) tinha como dever e objetivo prosperar, mas sempre com olhar colaborativo e coletivo (nosso Tiki-taka empreendedor, o jogo coletivo azeitado permite que o talento individual aflore). Esse diferencial foi responsável pelo desenvolvimento de musculatura da Decah para um quociente de “empreendedorismo em rede” acima da média. A Goma desenvolveu a capacidade de antever padrões de mercado e a atenção das próximas ondas de inovação e tendências relacionadas ao que hoje chamamos de ESG.

Foi a partir do empreendedorismo em rede que reconhecemos a abundância de conhecimentos, práticas e metodologias autênticas para trocar com outros locais colaborativos que existiam no Brasil naquele momento. Foi a partir do trabalho coletivo da Goma que garantimos uma vaga no Brasileirão: foi o espaço físico regional com maior número de empresas B do Brasil (e América Latina) e super presentes na então “Comunidade B Rio” de empresas B.

Dia de imersão na Goma

Na época, muitas foram as buscas por elencos contemporâneos da Goma, e com estruturas táticas e objetivos semelhantes com a nossa forma de jogar. Em nossas primeiras excursões à Europa conhecemos o coletivo D Collective em Berlim. Também iam a campo em formato de associação, similar às propostas de gestão e colaboração que encampamos na Goma. Eles como uma rede de especialistas em design thinking, nós com um escopo de intenções e profissionais mais amplo, com foco em novas economias, design sustentável e inovação social.

Vini falando em Berlin à esquerda, e Co-Fundadores do D Collective na Goma

A transição para a realidade nacional se dá pela participação de vários integrantes da Goma na comunidade B Rio, pela co-criação da nova jornada formativa do programa de Multiplicadores B, na facilitação do Planejamento Estratégico da Comunidade B Rio e no apoio à construção do racional do Conselho da Comunidade B Rio. Entre 2020 e 2021, foram 9 projetos com empresas B e 8 colaborações pro bono com o ecossistema B.

Para saber mais sobre a Jornada Formativa dos Multiplicadores B, clica aqui.

Uma nova fase começou como fruto das nossas atitudes. Tanto por termos sido os únicos a responder os chamados abertos da Comunidade B Rio, quanto pela qualidade de nossas provocações e entrega, fomos convidados para um desafio especial e desafiador: a condução do diagnóstico participativo sobre a proposta de valor do Sistema B Brasil (com a parceria com um meio de campo de Volta Redonda para lá de especial, gratidão Pedro Teles)

O processo realizado no primeiro ano de pandemia do Coronavírus teve a duração de 8 meses em 3 fases (quantitativa, qualitativa e cocriativa). O objetivo principal foi ajudar o SBB a compreender a sua vocação e necessidade de entrega de valor para as mais de 210 empresas B certificadas pelo país.

Esse processo pode ser considerado um marco na governança do Sistema B Brasil, marcando uma fase de maior abertura, sinalizando uma forma mais horizontal, participativa e em rede. Esses atributos e práticas foram uma das principais características da gestão de Francine Lemos, por quem temos uma admiração profunda, e hoje está como uma das Co-lideranças do B Leaders.

Nesse diagnóstico, junto ao Sistema B Brasil, mapeamos necessidades e oportunidades em diferentes stakeholders e níveis da instituição. Investigamos desde empresas que não atingiram a recertificação, até CEOs das 10 maiores empresas B do Brasil. Foi um privilégio poder navegar por tantas dimensões do SBB e entender diferentes, complexas e diversas percepções de valor sobre a certificação e sobre o ecossistema B.

Com a emergência da pandemia, a Decah fez algumas movimentações de âmbito nacional: foi uma das primeiras empresas B a compartilhar um conteúdo de boas práticas na plataforma Interdependência, criada pelo Sistema B para trocar estratégias de sobrevivência no período crítico econômico e social do lockdown e assumimos a ponta da tabela com a adaptação de nossos skills para a facilitação on-line e com o compartilhamento do nosso Toolkit de Facilitação Digital que teve mais de 100mil downloads gratuitos. Até então nosso maior exercício de abertura e colaboração radical, entregando a quem tivesse interesse nosso maior e mais recente plano tático.

No tour nacional, algumas maiores e mais relevantes empresas passaram pela jornada e trajetória da Decah, como foi o caso da Globo, Ambev, Boticário, Enel, Red Bull, ClearSale, África, McKinsey, e agora mais recente, Itaú. Além de instituições do 3º setor como Fundação Roberto Marinho, NOSSAS, Greenpeace, CEBDS, Ação Cidadania, Casa Fluminense, Instituto Dara, Sistema B; e instituições governamentais como UNESCO, Prefeitura do Rio, GIZ (governo alemão) e Ministério de Transportes do Chile.

Algumas das maiores e mais relevantes empresas passaram pela jornada e trajetória da Decah

A possibilidade de jogarmos em diferentes campos, com diferentes culturas e históricos institucionais e desafios dos mais variados, lapidou nosso entrosamento e sofisticou nossos fundamentos e faro de gol. Um processo importante para transição importante de Carioteca para a Decah, onde evoluímos de liga, transcendendo de hiper especialistas de facilitação para uma consultoria mais robusta e fullservice para jornadas de inovação aberta, com o objetivo de:

  • Instrumentalização de lideranças com foco na transição para estrategistas de impacto;
  • Construção de bússolas estratégicas com foco em integração de impacto e core business.
  • Versatilidade para ajudar nos diferentes setores da sociedade comprovando nossa entrega e qualidade metodológica
  • Fortalecer a conexão e a relevância de instituições dentro de ecossistemas de impacto;
  • Expertise e propriedade em alguns territórios como educação, esg, culturas horizontais e participativas além de conhecimento profundo em assessments de impacto como o BIA, GRI e CSA

Um processo de desenvolvimento das nossas capacidades de guiança de organizações na jornada de amadurecimento institucional: quanto mais horizontal é a cultura, mais ela se promove multidisciplinar e forte. Assim, os esforços podem ser direcionados para necessidades mais complexas e com a necessidade de engajar múltiplos stakeholders quando pensamos em ESG, como tese de impacto, pegada do negócio no território de origem, como mitigar impacto e como construir uma eventual tese de regeneração.

E cada projeto, processo e trabalho desenvolvido pela Decah nestes últimos anos foi personalizado e direcionado de forma autêntica para cada cliente e suas necessidades. E só foi possível estar em vários campeonatos e territórios diferentes por conta desta adaptabilidade, versatilidade e do nosso compromisso em testar metodologias e frameworks interdependentemente dos desafios institucionais. A prova de valor da Decah está no hibridismo metodológico.

Frameworks e fluxo do Toolkit JOIAS

Do Brasileirão para a Libertadores e então para a Liga dos Campeões

Jogar o Brasileirão de forma autêntica e provocativa próximo ao Sistema B Brasil trouxe para a Decah a ampliação dessa plataforma de geração de oportunidades e impacto em rede da Goma a nível além-Brasil.

Em 2021, fechamos uma parceria com a GIZ e a empresa B chilena Plataforma Áurea, apoiando no planejamento estratégico participativo do Ministério de Transportes e Telecomunicações do Chile para auxiliar no Plano Nacional de Longo Prazo para Mobilidade Urbana Sustentável.

Em 2023, a Decah se movimenta com interesse de prospecção de clientes transnacionais para que possamos dar suporte nesta jornada de estruturação de estratégias de impacto e instrumentalização de lideranças. Estamos em busca de parceiros para intercâmbio metodológico ou de trocas de experiências de empresas B com foco em consultoria e anfitriões de comunidades de práticas com propósito de engajamento de múltiplo stakeholders com pedagogias semelhantes. Nosso propósito é fortalecer o netweaving entre norte da Europa e sul da América.

Reencontro com a Patagonia

Conforme comentamos o evento nessa edição é dedicado a Yvon Chouinard, ambientalista, filantropo, fundador da Patagônia e uma das 100 pessoas mais influentes do mundo (segundo a Times de 2023) e recebe, além dele, outras lideranças influentes, como Máxima Zorreguieta Cerruti, a rainha consorte dos Países Baixos e Pedro Tarak, co-fundador do Sistema B.

A Decah teve a honra estar com a Patagônia em 2020, juntos da ProfilePR e do Sistema B, pela oportunidade de materializarmos um encontro mais que especial com Vincent Stanley, Diretor de Filosofia da Patagônia por mais de uma década, ajudando a inspirar líderes e uma cultura de regeneração em uma das marcas mais engajadas, responsáveis ​​e admiradas do mundo.

Imersão ‘Mapa de Propósito e Cultura de Impacto’ com Vincent Stanley da Patagônia em 2020

Co-criamos um framework especialmente para esta experiência, ou “Mapa de Propósito e Cultura de Impacto”, inspirado pelo mini-mba em forma de podcast que o próprio Vincent gravou em quatro partes com Ryan Honeyman, um dos autores do ‘B Corp Handbook’

Framework do ‘Mapa de Propósito e Cultura de Impacto’

No framework, trouxemos, compartilhamos a reflexão:

  • Como você cria uma visão de um futuro desejável?
  • Como você encontra seus stakeholders estratégicos em sua cadeia de valor?
  • Como você trabalha com seus stakeholders estratégicos em sua cadeia de valor?
  • Como você se relaciona com seus stakeholders para fortalecer os negócios, funcionários e comunidades em seus territórios?
  • Como você compartilha seu propósito com o mundo e como envolve sua rede de partes interessadas?
  • Como criar uma cultura com valores compartilhados, entre pares com origens e experiências diferentes?
  • Como você traz a cultura para suas operações e garante que elas estejam bem alinhadas?
  • Você tem abordagens ou iniciativas específicas para torná-lo fluido ou está apenas inserido na cultura?
  • Como você usa seus recursos para alavancar melhorias sociais e ecológicas?
  • Como você usa a Avaliação de Impacto B para promover sua?
  • Quais são suas expectativas para a geração de impacto socioambiental?

Como CEO da Decah, e selecionado como um dos 100 líderes do sul global para estar no evento, temos como ambição compartilhar nossa visão de mundo, objetivos de negócios e trocar experiências na busca universo corporativo de impacto colaborativo em sua máxima potência.

Entendemos esse processo como uma 2ª fase do nosso processo de internacionalização e expansão de nossa teoria de mudança que se torna ainda mais abrangente com possibilidade de articulações de impacto transnacionais.

A Decah é um das empresas precursoras dentro do ecossistema de empresas B brasileiras, com a primeira certificação obtida em 2014. Conquistamos um lugar na lista “B Corp Best for the World’ por termos melhorado todos os nossos indicadores de impacto socioambientais entre 2018 e 2019, em nossa 1a Re-certificação à época, atingindo 97 pontos. Em nossa mais recente medição (2022), após a revisão e verificação final alcançamos dessa vez 126.4 pontos no BIA (B Impact Assessment) em nossa 2a Re-certificação (com máximo de 160 pontos). Uma melhoria considerável nos colocando nos mais altos patamares nacionais e globais dentro desse Assessment, que é visto com um dos mais completos e respeitados da atualidade. Atualmente já são mais de 3.800 Empresas B, espalhadas por mais de 70 países e 150 setores de atuação. No Brasil somos 350 empresas.

Um dos objetivos de intercâmbio e polinização específico será a participação no track de Finanças Sustentáveis para mapear práticas e tendências do setor financeiro europeu / global e usarmos para inspirar a Jornada de Integração da Plataforma Sustentabilidade e ESG do Itaú que vai para sua 3a fase, onde teremos 5 sprints para aproximadamente 200 Itubers, ajudando essas lideranças co-criarem frentes estratégicas relacionadas a ESG sendo usadas como driver de negócios e geração de impacto.

Registro do Workshop da segunda fase de Jornada de Integração da Plataforma Sustentabilidade e ESG para o Itaú

Agradecimento mais que especial a Seleção da Decah

Jess Castro

Marcos Salles

Carline Lessa

Carla Purcino

Simone Santos

Sarah Brito

Rafael Bizachi

Luisa Diebold

Marcelle Domingues

Vitor Barreira

Danilo Filgueiras

Murillo Sabino

Lara Martins

“Somos chamados a ser arquitetos do futuro, não suas vítimas.”
— Buckminster Fuller

Se for para ser que seja épico.

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Vinicius De Paula Machado

Empreendedor social, sócio fundador da Decah uma empresa B que fomenta comportamento colaborativo para catalisar cultura de inovação social